A partir dos próprios movimentos das ONGs é que surgem os Órgãos Públicos Ambientais.A discussão ambiental fornece elementos indispensáveis para a consolidaçãode futura ampliação democrática.-Quando?Quando houver mudança de comportamento, de educação, de resultados, de valores humanos.
Principais conflitos:.Capital-Lucro;
.Preservação-Desenvolvimento(conciliar);
.Interesses políticos(principalmente em relação ao desenvolvimento e economia-industrializar ou não);.Conflitos da Sociedade Civil:moradia, qualidade de vida, de saúde, de trabalho.
Os movimentos ambientalistas tem origens anarquistas, pois teve muita luta da natureza pela natureza.As ONGs ou movimentos sociais são de extrema importância, embora enfrentem dificuldades, decepções e críticas.É através da cidadania do voluntariado, confrontando os interesses da ganância, que a sociedade estabelece maneiras de ser mais humano,preocupar-se com o futuro de seu semelhante, da sua vila, da sua cidade, do seu país e do seu planeta.Para tal é preciso um resgate: o da sensibilidade.Um sonoro não à indiferença, à cegueira, ao individualismo,às rédeas curtas.O que se percebe é que o cidadão que peregrina por esseuniverso ambiental(movimentos sociais-ONGs)cada vez mais se enreda, se apaixona, não se afasta, porém se questiona muito.
-Quais das demandas(são milhares)priorizarmos?
-De quem é esta luta anônima?
-Quais as razões para que os representantes do povo não levem adiante os anseios primários da Nação?
-Por que não se unem a elas?
-Por que nos vêem somente como redutos eleitoreiros?
Infelizmente é difícil escolhermos um verdadeiro representante do povo!"Aqui enfatizo, mesmo tendo consciência da inoperânciagovernamental, uma cobrança para aqueles políticos quenão levam adiante os ideais para o bem das comunidadesque são a verdadeira escola de necessidades ambientais.O legítimo aprendizado se dá no momento em que percebemoso significativo potencial da massa brasileira sendo jogadaao protecionismo "vergonhoso"(propósitos indignos dos governantes) e oprimidos em seu próprio território.É, há muito evidenciamos a pobreza nas invasões das periferiascom seu pedágio para a criminalidade organizada, a prostituiçãorequintada dos bordéis de luxo e os de estrada, os rios imundos,os desmatamentos e tantos outros assuntos em pauta.
O morador das áreas centrais têm medo das vilas porque sua vidaé violenta(segundo a mídia divulga). Os moradores das vilas têm medo das áreas centrais porque tudo é muito rápido. Os sinaleiros, os carros e as palavras que eles não sabem ler.Mas, existem bairros humildes, bem tratados, com famílias amorosase solidárias.O Brasil está desordenado!É a crise, o desemprego, a miséria crescenteapesar das novas indústrias e de todo arsenal desenvolmentista queaqui se monta.
Apesar de muita propaganda, ainda não resolveramproblemas básicos como a canalização de esgotos para todos. Apenas um exemplo:Anos 70-Brasil-progresso, o celeiro do mundo.Nesta década vieram para o nosso país os agrotóxicos.
No Paraná, o Banco do Brasil obrigava o pequeno agricultor-produtor(quando do pedido de financiamento) a tirar uma porcentagem em maquinários e 15% em agrotóxicos(uma exigência da Inglaterra e Estados Unidos).
Atualmente temos a "Monsanto" com os "transgênicos" e sua bagagem irreversível quanto aos danos causados no solo e o controle escravizante do poder econômico.Maracutaia vinda e aceita, mesmo com os protestos de várias organizações.Os resultados chegaram e as multas são aplicadas.
Resta sabermos o que pensam os "colaboradores inescrupulosos". Nem pensam nos danos, não se iludam!"As malas estão recheadas, assim como as contas voadoras da nossa políticanacional."Nas questões ambientais o funcionamento é inter-relacionado, uma organização e unificação de lutas. Uma política de lutas!
O legislativo é muito desinformado dessas questões.A conquista de espaços deve ser ampliada e melhorada, abrangendo tanto quanto for possível as inovações e os desafios que há muito despertam os interesses coletivos."Diante da opinião pública os órgãos não governamentais atuam como fiscais das atividades do setor público e como mediadoras da população".A sociedade precisa de conciliação entre diversos setores para resolver seus problemas.Nosso Brasil não necessita de esmolas, faixas de inauguração atreladas à interesses próprios, rostos maquiados e sorridentes posando para a mídia."Isto não implica em nos tornarmos contrários a tudo que se faz, a questão é que se faz muito pouco ou quase nada."O desafio é sermos criativos e inovadores. A integração existente entre governo-população é no limite do necessário. Esta situação de trabalhar "intra muros" não minimiza as situações deficientes da pobreza, da fome, da educação.A intenção da maioria é consertar, ou seja, podarmos alguns galhos podres que ameaçam a cabeça dos inocentes.
Marília Bahr-Ambientalista, Articulista e Poestisa
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