terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Vovó aspirada.

imagem meramente ilustrativa


A anciã Erotildes Bezerra, 67, conhecida no bairro Colônia Antonio Aleixo como “Vovó do Pó”, resolveu patrocinar uma farra em sua casa – rua Manoel Mathias, 345, Bairro da Fé -, na base de cachaça e pasta de cocaína, no domingo, para comemorar seus 67 anos de muita pilantragem. A barulheira na casa dela começou desde as primeiras horas do domingo, só acabando por volta das 22 horas e porque os vizinhos chamaram os tiras, não agüentando a orgia.

Eró, como é chamada pelos seus, convocou os netos, temidos na Colônia, para fazerem a segurança e evitar bagunças, mas depois que o álcool misturado com pasta de coca foi subindo pra cabeça, ninguém mais segurou ninguém. Amedrontados, os vizinhos fecharam as portas, já prevendo a bagunça que ocorreria e com medo que a pilantragem visse os móveis e televisão e viesse depois roubar. Como a barulheira fosse infernal, ligaram para o DIP da praça central do bairro, chegando um camburão dos homens da lei.

A troca de tiros teve início quando um dos pilantras da Vovó fez o primeiro disparo. Na escuridão que caracteriza a rua Manoel Mathias, onde as moradias se assemelham a casas de dragão, foi um tremendo corre-corre, com gente pulando pelas janelas e descendo a ladeira no meio do lixo e matagal para se safar.

Há tempos que os tiras estão atrás da Vovó, mas ela sempre consegue escapar e dessa vez não foi diferente.

O elemento conhecido por Bacu (Camilo Almes Peixoto 32) foi o único a ser capturado.


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