segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Não existe lei.Existe quem tem mais dinheiro.

Mesmo com toda a coragem, ética e moralidade , algo raro 
nesse país a juíza Maria
Eunice Torres do Nascimento tombou ante a obscuridade dos
 bastidores do poder público e do judiciário.
Infelizmente é assim e sempre será.
Quando o cidadão, não importa a sua classe social tiver 
a mínima noção de algumas palavras como ética, moralidade 
e principalmente vergonha aí , nesse dia o país vai iniciar o mais
 belo capítulo da sua história, que 
infelizmente desde os primórdios já traz  lama, desigualdade
 e podridão ao qual foi criado esse tão belo país chamado Brasil.
INTERFERÊNCIA NA CORTE




Negão põe pra cima da juíza

A melhor defesa, como dizia Zagallo, é o ataque e em todos

 os flancos pra não deixar nenhuma aresta desguarnecida. Esta foi à argumentação 

e razão da estratégia de Amazonino para tentar reverter sua derrota no 

tapetão da Justiça e na arena da moralidade. 

A opção, armada com Daniel Nogueira, o rábula de Harvard, e o batalhão de interessados

 do próprio Tribunal Regional Eleitoral, ligado à presidência, obviamente, consiste em 

descredenciar a juíza Maria Eunice Torres do Nascimento, visando afastá-la da função 

de presidente do pleito.

 Esse é o primeiro avanço e ganho na ótica do Negão, depois que 

corrigiu a asneira de abrir mão de Nogueira em função da ciumeira e boiolagem de

 sua assessoria amadora.

 Negão repôs a ordem dos fatos e restabeleceu a 

competência do dito cujo que recomendou a estratégia do ataque. Daí a insinuação 

de que a meritíssima estava 

impedindo o direito de defesa do Negão. Tadinho!

 Na última quinta-feira, já se sentindo o cara, Daniel podia

 ser visto, câmera fotográfica na mão, batendo fotos de Arizão, o desembargador 

Ari Moutinho, e sua trupe do Tribunal.

 O sorriso mais generoso, depois do dele, era de Silvya Rebecca, pessoa da

 extrema confiança do presidente, acusada pela juíza Eunice de manobrar sua saída.  

 

Certezas e suspeitas

Não vai ser fácil como todos os envolvidos na tragédia da cassação do Negão pensavam. 

Aos mais chegados, o desembargador confessa que teme 

a reviravolta do caso em Brasília, no Conselho Nacional de Justiça e no Supremo, justo ele cujo filho, o vereador Ari

 Moutinho, torce para que Carlos Souza seja confirmado 

na chapa de Amazonino e lhe deixe a vaga na Câmara Federal. Em Manaus, tudo parece que já 

está ajeitado para o Negão ser diplomado e assumir no próximo dia primeiro de janeiro.

 É que a juíza Eunice já antecipou a própria boca no trombone 

e disse que a tal Rebecca está tramando sua degola e ajeitando as coisas para o Negão.

 

Degola oportuna

Houve até confecção do documento, determinada 

pelo presidente do TRE, Ari Moutinho, a pedido do advogado

 de Amazonino, de acordo com a juíza, em que desaparece 

do cartório eleitoral a existência de processo de 

cassação de Amazonino. A magistrada foi categórica em 

dizer que Sylvia Rebecca entrou em seu gabinete e manuseou documentos em sua ausência. "A finalidade é me afastar do pleito. Isso eu já sei. Mas não tem problema. Pode afastar. Mas  não precisa usar de argumentos

 outros para atingir a minha imagem".  O fato é que já tem até um novo dirigente do pleito para substituir Eunice, que precisará nesta semana acompanhar 

o marido numa viagem de tratamento de saúde em São Paulo. O desembargador Ari Moutinho já teria escolhido o substituto - permanente -  dela para conduzir o desenrolar da questão.

 

O drama de Ari

Com uma atuação destacada e até aqui irrepreensível no 

pleito deste ano, o desembargador Ari Moutinho virou a pedra angular dessa trama de imoralidade e desordem institucional que a cassação do Negão representa. 

É importante lembrar que a movimentação no posto 

de gasolina onde foi flagrada a distribuição ilegal de tíquetes-combustível que a lei proíbe frontalmente 

na cena da disputa eleitoral, foi denunciada pelo desembargador

 da janela de sua casa na véspera do pleito. De bate-pronto, provavelmente sem saber de quem 

se tratava, ele acionou a Polícia Federal e o crime foi 

abortado na hora de sua materialização. Flagrante! Ari, pois, é peça chave e decisiva do processo de um crime

 que ele investiga na condição de presidente da Corte eleitoral, uma imoralidade

 que ele denunciou com os

 próprios sentidos. O fato de seu filho ser beneficiário da assunção 

de Amazonino ao cargo não poderá ameaçar muito menos

 comprometer a postura ilibada mantida em 2008, que colocou o

 Amazonas no topo do processo de saneamento

 moral e eleitoral do país e Ari nas graças do povo.

 

 fonte : www.maskate.com.br

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